As ondas de ultrassom de alta intensidade geram um calor térmico controlado em pontos focais da derme (camada da pele onde temos o colágeno, ácido hialurônico, entre outras substâncias) atingindo uma temperatura de até 75ºC, causando coagulação de tecidos, ativando o sistema imunológico local e estimulando o processo de cicatrização e reparação tecidual, induzindo a formação de colágeno.
O que ocorre mais especificadamente é que o calor desnatura o colágeno velho, mais frouxo, quebrando ligações de hidrogênio. Essa ação deixa as fibrilas de colágeno mais espessas e curtas, conferindo uma menor flacidez da pele. Além disso, normaliza a
relação colágeno tipo I e colágeno tipo III, o que é importante para sentir a pele mais “durinha”.
Por ser uma tecnologia que atua na derme mais profunda, atinge também o Sistema Músculo Aponeurótico, chamado SMAS. Esse SMAS é composto de colágeno e fibras elásticas, ligando os músculos com o tecido da pele (a derme). É um alvo interessante devido a suas propriedades de viscoelasticidade, deixando aquele aspecto de pele mais “grudada”, menos elástica.
Ou seja, existem três pilares principais de tratamento: formação de novo colágeno (ou neocolagênese), ancoragem muscular e tratamento da gordura localizada, ou seja, ele é indicado para quem deseja reduzir a flacidez da pele, ter um efeito lifting sem a necessidade de intervenções cirúrgicas, reduzir a gordura localizada promovendo o contorno corporal. Seus resultados podem ser percebidos logo após a primeira sessão.